terça-feira, 11 de abril de 2017

Visita à Sala Pedro Yamaguchi Ferreira- OAB SP

Alunos do Imprensa Faveira visitam a Sala da Comissão de Direitos Humanos,localizada na OAB São Paulo  que recebeu o nome "Pedro Yamaguchi Ferreira", em homenagem ao jovem e ilustre advogado  que muito lutou em prol dos Direitos Humanos.


           Na tarde desta terça-feira ( 11 de abril de 2017), os alunos do Projeto Imprensa Faveira estiveram em visita monitorada na companhia da Professora Mara Gabriella e do Diretor de Escola Josafá Rehem à OAB SP situada à Rua Anchieta nº 35, na Sé ,para conhecer a Sala da Comissão de Direitos Humanos "Pedro Yamaguchi Ferreira".

         Lá  foram cordialmente recebidos pelo Assessor Dr. Douglas Galiazzo , que conversou com os alunos sobre as atribuições  da Comissão de Direitos Humanos, bem como relatou alguns casos atendidos por ela.

         Gostaríamos de externar nossos sinceros agradecimentos pela receptividade e cordialidade com as quais fomos recebidos.

       
















" Hoje, 11 de abril de 2017, nosso patrono Pedro Yamaguchi completaria 34 anos de idade.E não poderíamos de prestar nossa singela homenagem a este exemplo de Operador do Direito e militante em prol da justiça social e garantia dos Direitos Humanos."

                Pedro nasceu no dia 11 de abril de 1983, num parto demorado da Alice. Era o irmão mais velho de nossos 6 filhos. O nome Pedro foi dado em homenagem a Dom Pedro Casaldáliga, hoje Bispo Emérito de São Félix do Araguaia e a Pedro Tierra, escritor, autores da obra em homenagem aos índios brasileiros:“Missa da Terra Sem Males”. Pedro estudou na Zona Leste de São Paulo, onde fez grandes amigos, desde o ensino fundamental até o colegial. Adora futebol, e jogava bem, chegou a treinar no Corinthians, mas não conseguiu compatibilizar o horário da escola. Morou nos EUA, na Califórnia, para apreender inglês e trabalhou numa loja de sucos.Mais tarde morou no Japão e trabalhou como dekasségui, numa fábrica de alimentos e depois foi visitar a casa onde nasceu seus avós japoneses, em Okinawa e pode rezar para sua ancestralidade. Fã do Rappa e do Mano Brown, nos últimos anos se interessou pelo samba de raiz e frequentava as rodas do “Samba da Vela” em Santo Amaro, que lhe deram cultura musical. Frequentava e era amigo do grupo de Jongo, dança de resistência dos escravo na cidade de Guaratinguetá-SP. Formou-se em Direito pela PUC de São Paulo e seu trabalho de Conclusão de Curso(TCC) foi sobre o voto do preso. Trabalhou num grande escritório de advocacia em São Paulo para custear seus estudos e onde apreendeu grandes lições de Direito. Na PUC fez grandes amigos, que se somaram aos amigos do colégio e aos amigos de São Miguel .
               Em 2006, interessou-se pelo tema da vida carcerária. Trabalhou na Secretaria da Administração Penitenciária de São Paulo e após, foi convidado para trabalhar na Pastoral Carcerária, pela missionária Norte-Americana Heidi Cerneka e pelo Pe . Valdir João da Silveira. Trabalhou como estagiário e depois como advogado por três anos. Atendia os presos e presas cuidando de seus processos e atendendo suas famílias.
               Sua ida para São Gabriel da Cachoeira, veio da decisão de atuar mais firmemente para mudar a realidade brasileira e assim deixou o seguinte pensamento:
 “Essa minha decisão de viver essa experiência na Amazônia é fruto do convívio com a realidade dos cárceres e a realidade social em sua forma mais cruel, o lado B de nosso País: o País dos esquecidos, dos humilhados. Pude estar em contato com a miséria da miséria, a injustiça, a segregação social e racial, a dor, o esquecimento. Ter visto de perto situações desconhecidas pela maioria das pessoas, ter conhecido um País que ainda maltrata seus cidadãos, tudo isso me despertou pra necessidade de luta, de trabalho para a profunda transformação dessa realidade.
               A referência ao lado B, vem da música do Rappa, “lado B, lado A” e se refere ao ambiente de violência com os debaixo. Tal música, é uma homenagem aos jovens da periferia e propõe a saída pela luta:
"Eu sou guerreiro, sou trabalhador
E todo dia vou encarar
Com fé em Deus e na minha batalha
 Espero estar bem longe
 Quando tudo isso passar....”

               Na ida para a São Gabriel da Cachoeira, Pedro vai com o espírito humilde, e usa a palavra “colaborar” na caminhada do povo da Amazônia. “Viajo para a Amazônia para colaborar, como cidadão e advogado, com as comunidades ribeirinhas, os índios, a questão ambiental. A discussão que está em voga hoje é a ambiental e, realmente, ela se faz necessária e urgente.”
            Inexplicavelmente, aos 27 anos, nos deixou precocemente. Mas deixou também um legado de muita humildade, luta pela justiça e igualdade social e principalmente um ensinamento que levaremos conosco :

          “Você deve ser para o mundo aquilo que você quer que o mundo seja"



segunda-feira, 3 de abril de 2017

Agentes da CET visitam a escola para um bate papo sobre o trânsito

Na tarde de hoje, (14/03/2017) os agentes da CET, em parceria com a Prefeitura da cidade de São Paulo, estiveram em nossa escola para realizar uma palestra sobre Prevenção no Trânsito com os alunos do 5 ano.
Nesse bate papo eles falaram sobre a função dos agentes da CET que educam, orientam, planejam, organizam, sinalizam e fiscalizam os pedestres e os motoristas. Foram feitas brincadeiras e jogos, ensinando assim, de forma criativa como se comportar no trânsito.
Confira a entrevista abaixo em que os alunos entrevistam os agentes: